quarta-feira, 6 de maio de 2020

Carta a Anne Frank

Almada, 13 de marco de 2020


Querida Anne Frank,

escrevo-te esta carta para te dizer que sou tua fã e que li a tua história e gostei muito. Não gostei daquilo que passaste, mas da tua escrita.
Aquilo que se passa agora no mundo é semelhante ao que tu viveste, mas diferente!!! Vou explicar-te....
Hoje, é o último dia de aulas... Hoje, muitos alunos já não compareceram às aulas... A culpa?!
Bem, essa é do Coronavirús ou COVID-19, que é um vírus muito perigoso e que se espalhou por todo o Mundo de forma muito rápida.
Para nos protegermos e protegermos os outros, temos de ficar em casa , isolados como tu, mas com mais liberdade do que tu. Nós podemos falar com os nossos amigos e familiares pelo telefone ou telemóvel ou por videochamada; durante o dia podemos ver televisão, jogar no computador; outras pessoas trabalham a partir de casa... Enfim, estamos isolados mas não nas tuas condições.

Eu sou professora na EDAC e não posso estar com os meus alunos, mas continuamos a trabalhar pelo computador. Além de português, também lhes dou uma disciplina que se chama "Oficina de Cidadania- Educação para a Cidadania". Nesta disciplina lembrei-me de trabalhar sobre o isolamento e o que temos vivido. Foi ai que me lembrei de ti. Sabes, o Mouschi escreveu um livro com a tua história. Então, pensei que era um bom livro para os meus alunos lerem e ficarem a conhecer um pouco mais sobre ti. E assim foi... Eles leram o livro e depois pedi-lhes que te escrevessem uma carta a contar como têm sido os seus dias de isolamento, o que têm feito, como se sentem, quais as semelhanças e as diferenças entre a tua situação e a nossa. 

Espero que gostes, pois foram todas escritas com muito empenho e carinho.

Um beijinho da professora 

Ana Lima








Almada, 16 de abril de 2020

Querida Anne,
Gostava de te contar uma situação um pouco semelhante à que passaste e também para te dizer uma coisa que já muitas pessoas te disseram.
Neste momento andamos todos fechados em casa, sem poder sair (como tu e a tua família no anexo). Estamos fechados em casa porque um vírus se alastrou por todo o mundo e já matou muitas pessoas.
Eu, por enquanto, estou protegida e não tenho nenhum problema de saúde (que eu saiba) ;).
A outra coisa que eu te queria dizer era dar-te muitos parabéns pelo livro que escreveste. Cuida bem do Moushi.

Os meus cumprimentos

A.M
5º1

Dia 18 de abril de 2020

Querida Anne Frank,
eu sou a C., tenho onze anos e sou de nacionalidade portuguesa
Escrevo-te esta carta para te contar uma coisa que se está a causar muitas mortes, em todo o mundo. Uma doença, que é um vírus. Para o vírus não se espalhar ainda mais, do que já está, o mundo, tem de ficar em casa, em isolamento. Eu sei que tu também tiveste de passar, muitos meses, fechada, num sótão, sem poderes ver a luz do dia, e te sentiste aprisionada. E é isso que o mundo, está agora a passar. Temos todos de ficar em casa, sem poder apanhar ar, e ,por vezes, também nos sentimos, aprisionados, em nossas casas. 
Eu, por vezes, sinto-me um bocadinho sozinha e triste, mas tenho de pensar, de forma positiva, de como isto vai passar, rapidamente e que depois disto, podemos ver a luz do dia outra vez. Acho que o que estamos a passar, é semelhante com o que tu tiveste de passar, mas, na minha opinião, estar aprisionada num sótão, sem quer poder ver nada lá fora e estar com medo e receio de ser apanhada e levada para um centro de concentração, é pior do que o que estamos a viver neste momento.
Escreve-me uma carta a contar o que achas sobre este vírus.   
Muitos beijinhos e abraços da tua nova amiga,
   C. M.
5º1


Almada, 14 de Abril de 2020

 Querida Anne,

Faz hoje 1 mês que estou de quarentena por causa do Covid-19 e já me custa não sair.
Sei que a situação que vivo não é sequer igual à tua, mas consigo agora perceber o que sentiste quando tiveste de ficar fechada naquele sótão em Amesterdão. Por aqui, sempre posso ir à janela e ainda tenho a sorte de ter um quintal muito grande, onde posso ir brincar, fazer desporto com os meus pais, almoçar “fora” com os meus pais e bisavô, tendo o meu cão “Doc” como companhia. O meu cão, tal como o teu Mouschi na altura em que estavas isolada, também não está a aperceber muito bem toda esta situação. 
Apesar de estarmos fechados em casa e não podermos sair para a rua, tenho a liberdade de fazer o que me apetece, mantendo as regras que eu e os meus pais combinámos. Vou contar-te: 
Levantamo-nos sempre às 8h30 de 2ª a 6ª feira. De manhã, faço a minha higiene, visto-
-me, tomo um bom pequeno-almoço e estudo enquanto os meus pais trabalham. Se tiver sol, almoçamos no quintal, onde o meu pai e bisavô fazem uns belos grelhados no barbecu. De tarde aproveito para ler livros, escrever, brincar com o Doc, ver televisão ou jogar. Por falar em escrever, ainda não te contei que estou a escrever uma peça de teatro. Como gostas de escrever, quando acabar envio-ta para me dizeres o que achas! 
Tenho muitas saudades dos meus amigos, da escola, dos professores, de ir à natação e ao Muai Thay, mas entendo que não pode ser e até já estou conformado. Por aqui não temos palavras proibidas como tu tinhas a Gestapo e falamos sobre o vírus. Os meus pais explicaram-me tudo e, juntos, conversámos sobre termos de nos manter ativos neste momento. 
Jantamos sempre em casa e divertimo-nos muito a confecionar pratos deliciosos. Ajudo sempre a minha mãe na cozinha e até estou a aprender a cozinhar à séria! À noite, em família, optamos por fazer jogos de tabuleiro, ensino os meus pais a desenhar os meus bonecos favoritos (como sabes gosto muito de desenhar), vemos televisão, fazemos discotecas na sala ao fim de semana, lemos uns para os outros ou vemos um bom filme, acompanhado de umas boas pipocas. Também falamos com o resto da família por vídeo chamada, via Whatsapp ou gravamos vídeos para animar os meus primos que são pequeninos.
Cá em casa só o meu pai vai à rua uma vez por semana comprar o que é necessário. O meu pai é como a Miep! Tudo o que é comprado, é desinfetado, a roupa logo lavada e não podemos entrar calçados em casa. Sei o que deves estar a pensar Anne…que sorte eu tenho em poder fazer tantas coisas! Tu tinhas de estar sempre a sussurrar por não poderes correr o risco de te encontrarem no sótão onde te escondias. Não consigo imaginar-me fechado, sem poder falar, sem poder fazer algum barulho…deves ter passado por muito durante esses dois anos (para não falar do resto, claro). Sabes, por muito má que toda esta situação seja, nós temos a liberdade que tu não tiveste. Gostava que a tivesses tido e que não tivesses só de sonhar acordada ou de quereres ter asas para fugir dali para fora.
Tal como o Mouschi assistiu à libertação de Amesterdão e ao fim da guerra, também nós vamos assistir ao fim deste vírus em todo o mundo e voltar a estar com os amigos e a ir à escola. 
Sabes Anne, eu não me posso queixar, mas sei que há pessoas que estão com grandes dificuldades, porque já não têm o que comer ou como pagar as contas. O que lhes vai acontecer? Se me pudesses contar como foi depois da guerra…deve ter sido parecido, este vírus é como uma guerra, mas não vemos o rosto do inimigo…
Infelizmente conheço algumas pessoas que estão aflitas. São amigos dos meus pais que também têm filhos da minha idade ou mais pequenos. Há até uma amiga que vai ter um bebé para o mês que vem! Os meus pais estão a tentar ajudá-los, mas continuam com um ar preocupado.
Nós somos crianças, temos de deixar os adultos resolver estas coisas. O teu pai, o Sr. Otto Frank, também foi amigo de muita gente e por isso é que vos ajudaram quando mais precisaram. Tenho orgulho nos meus pais, porque se souberam organizar rapidamente para que não corrêssemos riscos de contágio e também por estarem a ajudar os amigos.

P.S. - Nunca te contei que, antes de nos escrevermos, já conhecia a tua história. O meu bisavô fez de Otto Frank numa peça de teatro com o teu nome. Isto já se passou há muitos anos, mas vi a gravação e a rapariga que desempenhava o teu papel era muito parecida contigo. O cenário era o sótão e estavam lá todos: tu, a Margot, os teus pais, o Pedro e os pais dele, e até o Mouschi que fez muito bem o seu papel ☺

Escreve-me e conta-me mais sobre as tuas aventuras!

Beijinhos do teu amigo

T.M .5º1



Almada, 17 de abril de 2020 

Olá Anne Frank! 

Gostava de partilhar contigo o momento por que estou a passar, porque sei que viveste escondida num sótão de um anexo em Amsterdão. 

A minha ameaça não são homens fardados que falam alemão, mas sim um vírus que se chama COVID-19. 

Sei que gostavas de escrever no teu diário, sobre o que sentias. Eu também estou a tentar fazer um...mas não está a ser fácil! 

Sei que estiveste naquele sótão escuro durante dois anos... eu, não posso sair de casa há cerca de um mês e meio, estamos em isolamento social. O vírus de que te falei é muito contagioso e temos que estar confinados às nossas casas. Mesmo assim, apesar de estar a ser difícil, não tenho que estar escondida, estou com os meus pais, tenho muito conforto e muitas coisas com que me divertir. Posso ler um livro, ver televisão, estudar, fazer videochamadas com a família e amigos, brincar no meu terraço e muito mais... 

Apesar de tudo estou bem e em segurança! 

Tal como tu escreveste na última página do teu diário: “Sei que ainda tenho de esperar mais algum tempo, mas acredito que serão bons os momentos que estão para vir”. 

Obrigada por nos teres deixado o teu diário !!! 

C. O. 5º2


Almada, 17 de abril de 2020 

  Olá Anne! 

Hoje conheci a tua história, e observei como foi horrível esse tempo. Ter que estar refugiada, para que nenhum soldado alemão te apanhasse, ou a alguém da tua família. Deves-te ter sentido muito triste e assustada ao ver que os soldados poderiam encontrar-vos. Os momentos que viveste foram assustadores, ficaste proibida e isolada de tanta coisa. 

  Bem, se tivesses viva, conseguirias ver a epidemia mundial que estamos a passar neste momento. Estamos todos de quarentena, devido ao vírus chamado Coronavírus, que também nos limitou no nosso dia a dia. Tudo começou na China, e daí vieram os primeiros infetados. 

   Agora, a nossa grande salvação são os profissionais de saúde e de segurança. Quando queremos vir à rua para comprar alimentos, fazer uma caminhada ou passear os animais, temos de estar protegidos com máscaras. Embora seja uma situação diferente para nós, nada se compara com aquilo que viveste. 

Espero que acabe em breve para ficarmos todos bem.

Beijinhos!
  

G. S 5º2

sábado, 14 de dezembro de 2019

100º aniversário de Sophia de Mello Breyner Andersen

Sophia de Mello Breyner Andresen é um dos nomes mais importantes da literatura portuguesa e prova disso é o facto de obras suas estarem presentes em todo o ensino obrigatório, do básico ao secundário. É também umas das autoras que mais interesse desperta nos alunos de todos os níveis.
2019 é o ano do centenário da poeta, nascida a 6 de Novembro de 2019. 
Como forma de homenagem a tão grande figura da cultura portuguesa, todos os alunos da Escola Básica D. António da Costa e da Escola Secundária Emídio Navarro foram desafiados a participar num pequeno concurso sobre a obra da autora.

Aqui ficam alguns dos trabalhos das minhas turmas...











segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Famoso explorador descobre animal fantástico



O famoso explorador, André Brandão, descobriu um agueão, na selva de África, no passado mês de setembro.
Estava ele na selva, quando ouviu um rugido de leão e teve curiosidade em ir ver. O explorador, surpreendido, observou uma mistura de um animal com outro. Uma descoberta científica inacreditável.
Trata-se de uma águia junta com um leão. O explorador percebeu-o quando reparou que esse animal tinha uma cabeça de águia com juba e um corpo metade águia metade leão.
Com muito cuidado, conseguiu capturar o agueão e transportá-lo para o Jardim Zoológico de Lisboa, onde está a ser analisado pela comunidade de cientistas.



A.B
5º11

A Alegria do Natal


Era uma vez na China, uma criança que sempre desejou ter um livro, mas como os pais eram pobres não podia estudar e, às vezes, nem comer.
 Na noite de Natal, ele desejou outra vez um livro para estudar. Nesse dia ele encontrou 100 euros e em vez de comprar comida comprou livros.
Pode não ter sido a melhor decisão. Ele teve sorte porque começou a ler os livros e as pessoas que por ali passavam acharam estranho, mas gostaram de ver que ainda havia pessoas interessadas em ler. Durante várias semanas, deram um euro, cinco euros e até dez euros ao menino.
Ao fim de três meses, ele tinha trezentos e trinta euros. Ele poupou esse dinheiro e pôde entrar numa escola.
Fim
D. B.
 5º 11
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segunda-feira, 11 de maio de 2015

Poesia à maneira de Luísa Ducla Soares

A partir do poema "A Lapiseira", os alunos do 5ºE criaram um poema sobre o seu objeto preferido


A Lapiseira


Eu posso viver sem sol,
sem ninguém à minha beira.
Mas só não posso viver
sem a minha lapiseira.

Rodo com ela nos dedos,
é varinha de condão,
breve fósforo que acende
lumes de imaginação.

Pássaro de bico negro,
de negro, negro carvão,
que leva com suas asas
a minha voz e canção.

Chamo o sol e os amigos,
assim,à minha maneira,
viajando no papel
só com uma lapiseira.
Luísa Ducla Soares



O livro

Um livro é um papel
onde pinto com um pincel
Sai da minha mão aberta
e acaba toda coberta.

Gosto de o ler 
É como o amanhecer
Fico bem sentada 
e bem aconchegada. 

Com ele gosto de aprender
e acabo por crescer.
Como isto é uma brincadeira, 
gosto de ler à maneira!

M.Collaço. 5ºE


O álbum

Só o álbum me faz lembrar
de quando eu era pequenina
Tem imensas fotos minhas,
até ao nascimento da Catarina

Nele há fotografias
de quando visitei Espanha
Até tem uma foto
da primeira vez que comi lasanha.

M.Rodrigues 5ºE
A bola
O que eu mais gosto é de uma bola
redondinha e amarela.
Para sempre eu queira
ir à rua jogar com ela.

chuto, brinco e faço fintas,
marco golos na baliza.
Gosto muito de jogar, 
com a minha bola lisa.

G. Trabulo 5ºE

O armário

No meu quarto há um armário,
mas não é um armário vulgar
não serve só para pôr roupa
lá dentro tenho espaço para tudo arrumar

tenho sempre um urso a espreitar
para me salvaguardar 
não vá eu estar distraído
quando a minha mãe chegar. 

Eu sou um bocado distraído
e deixo tudo fora do lugar
Ainda bem que tenho o armário 
para tudo arrumar

Eu sei que não é certo
fingir que sou arrumado
mas custa-me mentir
e fico amuado.

S. Sobral 5ºE

A caneta

Eu tenho uma caneta
com ela um romance vou escrever
chama-se "Romeu e Julieta
e todos vão querer ler

A minha caneta é preta
Com ela faço rabiscos 
e desenhos da treta.

Também desenho caretas,
Quando estou irritada
R. Diniz 5ºE

A minha polaroid

Tenho uma câmara 
para tirar fotografias
Se tu a visses
 também a querias.

É amarela
cor de trigo.
E para a próxima 
tiro uma foto contigo

Quando clico no botão
Sai logo a foto pronta
E é uma grande diversão
ver-te fazer de conta.

E depois de a tirar,
já posso recordar, 
os bons momentos
que contigo passei!

F. Mesquita, 5ºE


A borracha

Tenho um estojo cheio
lápis e canetas pelo meio
mas o que eu gosto mais
é da minha enorme borracha

O meu estojo não é feio,
nem o livro que leio
mas até prefiro a borracha 
a uma boa laracha.

Gosto tanto de borrachas
que faço coleção
tenho de todas as cores e 
guardo-as no coração.

M. Duarte 5ºE


Avião de papel

Hoje fiz
um avião de papel.
não tinha nada para me entreter
e foi o que decidi fazer.

Lancei-o para o ar,
em direção aos Sol,
caiu dentro de água 
e ficou preso num anzol.

Lancei-o para o ar 
em direção à luz,
e não é que por acaso 
caiu no meu capuz!

Lancei-o para longe,
em direção ao chão.
Quando ia atrás dele 
dei um grande trambolhão!

Lancei-o para longe,
e nunca mais o encontrarei
foi divertido ver o que acontecia
cada vez que o lance.

F. Mesquita



segunda-feira, 9 de março de 2015

O país ao contrário, por Anastácia Chichai 5ºB

Era uma linda tarde de outono, quando, de repente um terramoto apanhou desprevenido o Paulo, a Joana e a Maria.
Eles não sabiam o que fazer então, foram até ao café mais próximo e pediram ajuda. Os senhores disseram para se acalmarem e que ficassem ali.
Quando o terramoto acabou eles estranharam o que estavam a ver. Parecia que o país estava ao contrário:
-Uau, isto é fantástico olhem só!-disse a Joana.
-Não, olha! Está tudo destruído! E tu achas que é fantástico!?-exclamou o Paulo.
A Maria nem abriu a boca, ficou calada a tentar preceber o que se passava.
-Pessoal parem de discutir. Olhem só!-disse a Maria-Isto é um rádio? Alguém tem pilhas?
-Sim, toma.-disse a Joana.
Nesse momento o grupo pôs-se a ouvir o rádio e ouviram que  o terramoto não foi causado pelas placas mas sim porque o país ficou ao contrário !
Os meninos entraram em pânico e não sabiam o que fazer, as casas estavam no teto, os cães a ladrar à maluca.
-MEU DEUS ,QUE LOUCURA!!!
Disseram os três meninos simultaneamente.
Mas quando ouviram o senhor da rádio dizer que não durava .........

Tudo voltou ao normal.

Um país ao contrário, por Vasco Caldeira 5ºB

Um dia acordei e tudo parecia normal.
Levantei-me para ir à cozinha tomar o pequeno-almoço e quando passei pelo quarto do meu irmão, vi que a sua roupa estava em cima da cama e que ele estava a dormir no roupeiro. Achei estranho, mas não me importei muito.
Tendo acabado de comer, pus o prato na máquina de lavar a loiça e a minha mãe não tardou a ralhar:
- Vasco, já devias saber que aí é para a roupa, os pratos é na outra máquina!
De repente, entrou o meu pai. Reparei que trazia vestido a roupa da minha mãe e ela vestia a do meu pai!
Logo de seguida, o meu ralhou:
- Vasco, vai tirar as calças e veste uma saia! Assim pareces uma menina!
Eu pensei "Como é que eu posso ir de saia para a escola? Todos vão gozar comigo?!?". Decidi sair às escondidas e sem ter trocado as calças!
Quando cheguei à escola, foi uma vergonha... Todos os meninos estavam de saia, tal como o meu pai me dissera para ir vestido! E claro, todos, mas mesmo todos me gozaram.Que vergonha!
Fechei os olhos, e quando abri percebi que era um sonho!
Pensei que o meu país estava ao contrário!!!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

O mundo a preto e branco

Era uma vez uma menina chamada Catarina.
Como habitual foi para a escola e a professora disse:
-Bom dia meninos, hoje vamos falar das cores.
A professora perguntou a todos os alunos qual era a sua cor favorita. Disseram-se muitas cores e quando chegou à Catarina a professora perguntou:
-Catarina, qual é a tua cor favorita?
-Todas-respondeu ela com muita certeza.
De seguida, a professora perguntou qual seria o vosso pior pesadelo e  a Catarina respondeu:
-O meu pior pesadelo era que mundo ficasse a preto e branco sem cores nenhumas.
Passado algumas horas a Catarina foi para casa. Jantou e, de seguida, foi para a cama, mas estava a ter uma dor muito insuportável nos olhos, no entanto, foi dormir.

Dormiu muitas horas e quando acordou via tudo a preto e branco o seu pior pesadelo tinha-se tornado realidade …

Catarina Mota 5ºB

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Gerónimo Stilton- com mil mamutes, que frio de rachar- por Vasco Caldeira 5ºB

   Na aldeia pré-histórica de Pedropolis (a ilha dos ratos), vive Gerónimo Stilton, um roedor e repórter do “Diário de Pedra”.
Ele e os seus amigos, Tea, Picareta e Benjamim, vivem uma grande aventura com dinossauros, tigres dentes de sabre, Itchiits e uma mamute, Caxemira.
  Foi na taberna do Esparrela que Picatera, um explorador muito conhecido os convida a seguirem-no na descoberta do segredo da montanha que se move nas terras glaciais. Para Picareta, o segredo dessa montanha para a ciência será um verdadeiro “tesouro”.
Depois de muitas peripécias, chegam À conclusão que essa montanha não existe.
Em vez dela, descobrem uma enorme mamute, Caxemira, que ao movimentar-se cria a ilusão de ser uma montanha que se move, tal era a sua estrutura


    Esta mamute foi criada pelos Itchiits e era muito ternurenta.



Recolha de Lendas de Portugal- Reconquista Cristã.

Como estamos a trabalhar as lendas e os alunos do 5ºB estão a estudar a Reconquista Cristã em História e Geografia de Portugal, aproveitámos e fizemos uma recolha relacionada com esse tema.





No tempo da reconquista o cavaleiro cristão D. Raimundo regressava duma batalha contra os muçulmanos quando viu duas mouras, mãe e filha. Esta trazia uma bilha de água e o cavaleiro pediu para beber mas ela assustada deixou cair a bilha e o cavaleiro enfurecido matou-a e à mãe. Logo depois apareceu um jovem mouro que era familiar das duas e foi feito prisioneiro. Assim ele foi levado para o castelo de D. Raimundo que vivia com a sua esposa e filha. O jovem mouro sabendo disto planeou vingar-se e mata-las. A mãe matou-a com veneno mas quanto à filha, acabou por se apaixonar por ela. Ora esta, sabia dos planos do pai que era casá-la com um cavaleiro da mesma religião e sabendo isso e porque também amava o jovem mouro decidiu fugir com ele. Assim deixaram o castelo e desapareceram para sempre. Diz a lenda que o casal pode ser visto na torre de menagem, nas noites de São João com o cavaleiro D. Raimundo a pedir perdão de joelhos. 
recolha feita por Catarina Mota


Lenda do Beijo eterno

Conta-se que no início da Reconquista, quando cristãos e mouros avançavam e recuavam ao sabor da sorte das armas, Sortelha sofreu um rigoroso cerco pelas tropas sarracenas, que a todo o custo queriam recuperar aquele ponto estratégico.
No castelo vivia o alcaide, homem forte e valoroso, a sua mulher, que todos diziam possuir poderes mágicos, e uma filha, donzela casta e formosa.
O cerco terá durado tanto tempo que a pobre rapariga farta de não poder sair do castelo, se entretinha a espreitar do alto das muralhas o movimento no acampamento das tropas inimigas. Cedo, começou a reparar no garboso príncipe árabe que comandava aquele exército. Ao princípio ria-se da sua roupa esquisita e dos seus costumes tão diferentes dos seus. Mas, com o tempo, começou a sentir que o coração batia mais depressa quando o via passar montado no seu belo cavalo. O tempo foi passando até que um dia, durante um reconhecimento à volta da muralha, o príncipe a viu com os seus cabelos soltos a brilhar ao sol. Ficou sem fôlego. Nunca tinha visto uma beleza assim. Por sinais e gestos foram-se comunicando, às escondidas de todos. Com a conivência de alguns soldados do castelo e a coberto da noite o príncipe começou a deixar-lhe pequenos presentes na muralha onde se costumavam ver e que ela ao outro dia retribuía. Aos poucos o amor foi crescendo e cada vez era maior a vontade de ambos, de se encontrarem.
A mãe da menina, entretanto andava muito desconfiada de que qualquer coisa estranha se passava. Primeiro, a filha antes tão triste e tão calada, tinha agora o rosto iluminado por uma luz nova e por diversas vezes a surpreendera a cantar sem prestar atenção ao pano que bordava no bastidor. Ainda pensou que era apenas a chegada da Primavera e o desabrochar da juventude. Mas quando viu nos seus olhos o horror estampado, ao falar-lhe do gosto que ela e o pai tinham no seu casamento com o filho do alcaide do Sabugal, percebeu que o caso era bem mais sério.
Começou a vigiá-la. Mas a menina era tão cuidadosa que nos dias seguintes a mãe não conseguiu tirar a história a limpo. Entretanto, o príncipe tinha subornado os três soldados que estavam a par do romance para deixarem sair a menina, quando ficassem os três de sentinela às portas do castelo. O tão esperado dia chegou. E quando depois da ceia a menina se quis recolher mais cedo a pretexto de uma dor de cabeça, a mão teve a certeza de que qualquer coisa ia acontecer nessa noite. Sem querer alertar o marido, deitou-se ao lado dele como sempre mas não adormeceu.
De madrugada teve a sensação de que ouvira um ruído. De mansinho levantou-se, vestiu-se e foi ao quarto da filha. Estava vazio. Desesperada correu para o alto da torre. Lá de cima tudo parecia calmo. No entanto depois de habituar os olhos à escuridão viu que qualquer coisa mexia mesmo por baixo do sítio onde estava. De repente as nuvens descobriram a lua e a mãe estupefacta viu a menina nos braços do príncipe árabe, beijando-o. Num terrível acesso de raiva, a mãe desencadeou um tal poder que de imediato os dois amantes desapareceram. Quando o sol se levantou, descobriu-se com espanto que no local onde eles se tinham encontrado, estavam agora dois barrocos como que se beijando eternamente.
 Os mouros quando se aperceberam de que o seu chefe desaparecera misteriosamente durante a noite, levantaram o cerco e foram-se embora. Quanto ao pobre alcaide, além de ter descoberto que estava casado com uma feiticeira, coisa que na época não era muito bem vista, ficara sem a filha que tanto amava. Resolveu então pedir ao rei que o substituísse no cargo e refugiou-se com a mulher numas terras que tinha no vale, dando origem ao lugar do Casteleiro.

recolha feita por

Lenda da Cova Encantada ou da Casa da Moura Zaida

Na serra de Sintra, perto do Castelo dos Mouros, existe uma rocha com um corte que a tradição diz marcar a entrada para uma cova que tem comunicação com o castelo. É conhecida pela Cova da Moura ou a Cova Encantada e está ligada a uma lenda do tempo em que os Mouros dominavam Sintra e os cristãos nela faziam frequentes incursões. Num dos combates, foi feito prisioneiro um cavaleiro nobre por quem Zaida, a filha do alcaide, se apaixonou. Dia após dia, Zaida visitava o nobre cavaleiro até que chegou a hora da sua libertação, através do pagamento de um resgate. O cavaleiro apaixonado pediu a Zaida para fugir com ele mas Zaida recusou, pedindo-lhe para nunca mais a esquecer. O nobre cavaleiro voltou para a sua família mas uma grande tristeza ensombrava os seus dias. Tentou esquecer Zaida nos campos de batalha, mas após muitas noites de insónia decidiu atacar de novo o castelo de Sintra. Foi durante esse combate que os dois enamorados se abraçaram, mas a sorte ou o azar quis que o nobre cavaleiro tombasse ferido. Zaida arrastou o seu amado, através de uma passagem secreta, até uma sala escondida nas grutas e, enquanto enchia uma bilha de água numa nascente próxima para levar ao seu amado, foi atingida por uma seta e caiu ferida. O cavaleiro cristão juntou-se ao corpo da sua amada e os dois sangues misturaram-se, sendo ambos encontrados mais tarde já sem vida. Desde então, em certas noites de luar, aparece junto à cova uma formosa donzela vestida de branco com uma bilha que enche de água para depois desaparecer na noite após um doloroso gemido...

recolha feita por David Gaspar