sábado, 17 de janeiro de 2009

Conto "O Velho, o Rapaz e o burro"









Certo dia pedi um colega meu, o professor Luís Oliveira, que fosse até ao meu 5ºG contar-lhes uma história, visto que ele é um óptimo contador de histórias.




Assim foi...





O conto escolhido foi "O Velho, o Rapaz e o Burro" e contou-lhes a história de "Nasredin", que é uma variante do conto do "O Velho, o Rapaz e o burro".





No fim, desafiei os meus alunos a criarem eles uma história idêntica... e o resultado foi espantoso.

Ora vejam...





Os dois irmãos e o camelo




Era uma vez um rapaz, que se chamava João, e tinha uma irmã. Viviam na Tunísia e tinham um camelo.
Um dia decidiram ir ao lago buscar água,mas as jarras eram muito pesadas e estava um dia muito quente.
A Ana, irmã do João, teve uma ideia e disse:

- Já sei! vamos de camelo.
- Boa ideia!- exclamou o João.
E assim foi. Foram de camelo, a segura as jarras para não se partirem.
Quando regressavam, passaram por duas mulheres que disseram:
- Coitado do camelo! Já não lhe basta o peso das jarras cheias de água, também tem de levar com o peso de vocês os dois!
Os dois irmãos decidiram ir a pé e o camelo levava as jarras. Depois passou um homem que disse:
- Que vergonha! Em vez de ir a rapariga no camelo dascansada, não! Vão os dois a pé!

A Ana envergonhada subiu para o camelo.
Quando chegaram a casa, o João estava bastante cansado e chegaram à conclusão de que não se deve ligar ao que os outros dizem.


trabalho realzado por: Francisco Cabrita, nº12, 5ºG (2008/2009)


O velho Artur, o Bucalino e o camelo

Era uma vez um senhor já velhote chamado Artur, cujo neto se chamava Bucalino. Ambos viviam perto de Nárina.
Todos os dias, depois de apanharem a fruta, iam até ao mercado com o seu camelo Mércula a fim de ganharem dinheiro para acompanhar o peixe que apanhavam todas as tardes no rio perto da aldeia. Um certo dia, quando estavam no mercado aproximou-se uma multidão de gente, que gritando diziam:
- Porque não deixas o Bucalino ir à escola? Queres que ele seja um velho como tu a viver miseravelmente no cimo de um monte sem saber nada da vida?
O velho Artur não disse nada e continuou a vender a sua fruta.
Os dias iam passando e cada vez mais pessoas se juntavam contra o velho Artur. De tantas críticas ouvir, o velho Artur respondeu dizendo-lhes:
- Vocês que me criticam todos os dias e dizem que vivo miseravelmente e que não mando o meu neto para a escola, fiquem sabendo que não são melhores que eu, pois sabendo vós das minhas condições de vida, nada fazem para me ajudar a dar o melhor ao meu neto. Por isso, como podereis criticar-me a mim que, tendo pouco, dou tudo que tenho ao meu neto, enquanto que vocês apenas ficam a olhar?



Trabalho realizado por: Margarida Silva, 5ºG – Nº16

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