A festa- adaptação de Diana Oliveira, nº9
Florinda - Nunca, nunca vi uma festa assim tão bonita! Tudo aqui é fantástico e diferente. As flores estão vivas: caminham, falam e dançam. E eu sou uma flor. Poiso a minha cabeça na doçura da noite e as minhas mãos são frescas e perfumadas.
Cravo, Rosa, Nenúfar e Junquilho – (Olhando para Florinda) – Olhem como Florinda está bonita na sua jarra!
(Uma voz alta, clara, direita, atravessa o parque e Florinda cala-se. As flores ouvindo aquela voz estremeceram e pararam de dançar ficaram imóveis e suspensas).
Rapaz de Bronze - (Virando-se para Florinda) – É o galo, é o canto de galo anunciando o fim da noite.
(As flores começam a fugir para todos os lados a gritarem. Depois desaparecem todas e Florinda fica sozinha)
Florinda – Ah? As flores fugiram.
Rapaz de Bronze – (Virando-se para Florinda) – Cantou o galo, vai nascer o dia. As flores voltaram para os seus canteiros.
Florinda – (Apontando com o dedo para o céu) – Que estrela é aquela, tão bonita e tão brilhante?
Rapaz de Bronze – (Olhando para Florinda) – É Vénus, a estrela da manhã.
Florinda – (Poisando a cabeça no ombro do rapaz) – Rapaz de Bronze conta-me as histórias das estrelas.
(Florinda adormece e o Rapaz de Bronze não conta nada. Com cuidado pega em Florinda e sai da jarra caminhando para o parque. Depois nascem as primeiras brumas da manhã. Os passos do Rapaz fazem estalar os ramos secos. O parque vai clareando. Depois chegam á casa do jardineiro. O Rapaz sobe pela janela e põe Florinda na cama).
Rapaz de Bronze – (Falando baixinho para Florinda) – Adeus Florinda.
(E sai pela janela. Atravessa rapidamente o jardim e o parque e volta para a ilha de fetos e pedras no lago redondo. Depois de nascer o sol o Rapaz de Bronze transforma-se em estátua).
Festa- adaptação de Rita Alves, nº19
Personagens
Rapaz de bronze: estátua posicionada no meio do lago do jardim
Florinda: menina que as vozes chamaram
Cravo, Rosa, Nenúfar e Junquilho: as flores que cumprimentam Florinda
Galo: anunciador do fim da noite
Florinda - Nunca, nunca vi uma festa tão bonita! Tudo aqui é fantástico e diferente. As flores estão vivas: caminham, falam e dançam. E eu sou uma flor. Poiso a minha cabeça na doçura da noite e as minhas mãos são frescas e perfumadas.
(Cravo, Rosa, Nenúfar e Junquilho; aproximam-se e dizem:
- Olhem como Florinda está bonita na sua jarra!
(Uma voz alta, clara, direita, atravessa o parque e Florinda cala-se)
(As flores estremecem, param de dançar e ficam suspensas e imóveis).
Rapaz de bronze – É o galo, é o canto do galo anunciando o fim da noite.
(As flores começam a correr e a gritar por todo o lado com as folhas do Outono quando o vento as faz rodopiar no chão).
(Todos desaparecem e a clareira fica vazia):
Florinda – Ah? As flores fugiram.
Rapaz de bronze – Cantou o galo vai nascer o dia. As flores voltaram para os seus canteiros.
Florinda – Que estrela é aquela, tão bonita e tão brilhante!
(aponta o dedo enquanto diz esta frase)
Rapaz de bronze – É Vénus, a estrela da manhã.
Florinda- (poisa a cabeça no rapaz de bronze) Rapaz de Bronze, conta-me as histórias das estrelas.
(Ela adormece no ombro do Rapaz de Bronze, que pega nela ao colo, desce da jarra e leva-a nos braços caminhando através do parque. Chega a casa do jardineiro, sobe pela janela e estende Florinda na cama.
Rapaz de Bronze (murmurando).– Adeus Florinda.
(Ele depois sai pela janela, atravessa rapidamente o jardim e o parque e volta para o seu lugar na ilha dos fetos e pedras no meio do lago redondo.Quando o sol nasce transforma-se em estátua).
Festa- adaptação de Mauro Oliveira, nº17
Florinda-Nunca, nunca vi uma festa tão bonita! Tudo aqui é fantástico e diferente. As flores estão vivas: caminham, falam e dançam. E eu sou uma flor. Poiso a minha cabeça na doçura da noite e as minhas mãos são frescas e perfumadas.
Cravo, Rosa, Nenúfar e Junquilho- (Aproximaram-se) -Olhem como Florinda está bonita na sua jarra.
(Florinda calou-se, as flores estremeceram e ficaram imóveis)
Rapaz de Bronze-É o galo, é o canto do galo anunciando o fim da noite.
(As flores começam a corre para todos os lados e giram sobre si próprias como as folhas do Outono e o vento faz com que elas rodopiar no chão. Depois de um momento para o outro desapareceram todas. E a clareira fica vazia.
Florida-Ah? As flores fugiram.
Rapaz de Bronze-Cantou o galo, vai nascer o dia. As flores voltaram para os seus canteiros.
Florida-Que estrela é aquela, tão bonita e tão brilhante!
(Apontando o dedo)
Rapaz de Bronze-É Vénus a estrela da manhã.
Florinda-Rapaz de Bronze conta-me as histórias das estrelas.
(Poisando a cabeça no ombro do rapaz).
(Florinda adormece e com muito cuidado o rapaz leva Florinda nos seus braços).
(O Rapaz de Bronze sobe pela janela e estende sobre a cama Florinda).
Rapaz de Bronze-Adeus Florinda.
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