sexta-feira, 9 de maio de 2014

Poesia

Poema da porta


Tenho uma porta
Que se abre sozinha
Sem ninguém
Tocar na campainha.
 
A campainha toca
São os meus amigos
E a malandra da porta
Deixa-os de castigo.

Está apaixonada
Por um tapete
Canta-lhe baladas
E escreve-lhe um bilhete.

Que hei de eu fazer?
Apaixonar-me também?
Mas por quem?
Mas por quem?


Afonso Lopes   6ºJ

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