quarta-feira, 1 de abril de 2009

O Feiticeiro da gruta...

Este texto foi elabororado pelo Márcio Valadares, do 5ºP, a partir das cartas da "Arca dos Contos". É uma história que nos mostra que não devemos falar mal de ninguém, nem mentir sobre as pessoas ou às outras pessoas.


Numa gruta escura e fria com uma entrada muito assustadora, vivia um velho, alto, magro com um ar muito assustador como a gruta onde ele vivia. Vim a saber que era o feiticeiro da gruta.
Perto da gruta havia varias aldeias. Nas aldeias chamavam-lhe magico porque todos os fins de semana o feiticeiro aparecia nas aldeias com uma cartola muito bonita, com aspecto magico e, o que nela mais tinha de magico, era o poder de sair dela muitos coelhinhos brancos, figuras encantadoras, as pessoas ao verem tal coisa ficavam encantadas, de boca aberta era uma alegria tudo gritava: “Viva, viva o grande mágico! Viva ao mágico”.
No fim de cada actuação lá ia feliz o feiticeiro da gruta com a sua cartola mágica e seus coelhinhos de regresso a gruta contentes por fazerem os outros felizes.
Os fins de semana foram-se passando sempre com a mesma alegria, mas o mais importante estava para acontecer, num dos regressos à sua gruta, eu mais dois amigos meus, curiosos que estávamos com tanta magia seguimos o feiticeiro até a sua gruta. Até aqui tudo bem. Na gruta, o que vimos foi uma arca muito velha ao canto escuro da gruta, nela o feiticeiro guardava a sua linda cartola mais os lindos coelhinhos e só a abria aos fins-de-semana para ir fazer as suas actuações.
Eu mais os meus amigos começámos a ir a gruta todos os dias sem que alguém soubesse para vermos os coelhinhos a sair da tal arca coisa que não havia meio de acontecer. Fomos então abrir a tampa da arca e não vimos coelhos nenhuns. Deixámos passar mais um fim-de-semana fomos a ver a arca e não havia sinal dos coelhos. Ficámos muito tristes, eu mais os meus amigos e fomos para as aldeias dizer que vimos o mágico, como era conhecido nas aldeias, a fazer muito mal aos coelhinhos. A partir dai as pessoas já não gostaram mais do mágico. Foi muito feio da nossa parte, porque fomos mexer nas coisas do feiticeiro e mentimos sobre ele. Quando vimos que fizemos mal, fomos à gruta para pedir desculpa ao feiticeiro, mas ele já não estava lá.
Ficámos muito tristes com aquilo que fizemos. Procurámos por todo o lado até que vimos um coelho branco muito bonito lá ao longe a brincar com os seus irmãos. Fomos logo a correr em direcção aos coelhos e lá estava o feiticeiro muito triste porque nós falámos mal dele, o que nos não sabíamos é que os coelhinhos eram sempre os mesmos e que aquele truque era a única magia que só o feiticeiro sabia fazer. Vimos que os coelhos eram os seus melhores amigos e ele nada de mal queria para os coelhinhos, ao contrário daquilo que nos fomos dizer. Que mal que nós nos portamos. Chegámos à conclusão que tínhamos que fazer qualquer coisa para corrigirmos o mal que fizemos.
Pensamos então em falar com as nossas professoras para nos ajudarem a fazermos bem a quem tínhamos feito tão mal. Foi então quando a nossa professora de português nos sugeriu que convidássemos o feiticeiro a fazer uma actuação na nossa escola.
Foi um sucesso e assim conseguimos remediar o mal que tínhamos feito e começámos a ser os melhores amigos do mundo.
Este acto mau que nós tivemos ensinou-nos a não mexer nas coisas de ninguém, não falar mal de ninguém afinal os feiticeiros do mal fui eu e os meus amigos.
Depois mais tarde o feiticeiro convidou-nos para seus assistente, foi uma alegria. Fazíamos actuações por todas as aldeias. Conseguimos tirar o feiticeiro daquela gruta assustadora e foi morar para uma casa Muito bonita que tinha uma garagem onde treinava os seus truques de magia e ao fim de semana lá ia para as colectividades das aldeias mostrar à população os seus truques, para as crianças. Ele fazia feitiços para aparecer gelados, doces, etc...E ficou muito famoso nas aldeias.
Uma vez convidaram o feiticeiro para fazer truques de magia num grande circo foi logo um grande êxito, tal êxito que o feiticeiro deixou as nossas aldeias e foi fazer actuações nos grandes palcos dos espectáculos. Ficámos muito felizes, mas tristes ao mesmo tempo. Felizes porque víamos a alegria do feiticeiro, tristes porque não acompanhávamos o feiticeiro e seus coelhinhos nas suas grandes actuações.

2 comentários:

  1. Ainda bem, que remediaram o mal que fizeram e aprenderam que a mentira pode causar verdadeiras desgraças...interessante este texto e também revela carinho pelos professores. Afinal a professora de Português é que vos tirou desta confusão!
    Beijinhos e continuem a escrever.

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