segunda-feira, 6 de abril de 2009

Histórias de Infância

Quando eu era pequena , havia uma história que era a minha delícia... Nunca fui criança de fazer birras para comer ou para dormir, mas nos dias menos bons havia uma história que a minha mãe inventou para ajudar a "empurrar" o almoço, ou para "ajudar a vinda do João Pestana". E eu aprendi aquela história "de cor e salteado"... O problemas destas histórias é que quando são recontadas, já não são da mesma forma, mas eu lembrava-me bem como tinha sido e desatava a berrar "NÃO É ASSIM"...
Ainda no Verão tive de usar a "minha história" com a Joaninha, pois não queria comer a sopita!
E agora vou partilhá-la convosco.

"Era uma vez uma coelhita, que vivia numa floresta com outros animais. Eles eram todos muito felizes e amigos, mas a coelhita não era muito feliz. Andava sempre triste, faltava-lhe qualquer coisa... Faltava-lhe um coelhinho para lhe fazer companhia, porque na floresta, não havia nenhum coelho.
Um dia ela resolveu sair da floresta e ir à procura do coelhito.
Então a coelhinha saiu da floresta e lá foi na sua viagem.
Ela andou, andou, mas não via nenhum coelho. De repente ouviu um barulho e viu um ratinho. Ele perguntou-lhe:
-Coelhita que fazes por aqui? Nunca te tinha visto.
-Ando à procura de um coelho que queira casar comigo.- respondeu ela.
-Posso ir contigo?- perguntou o ratinho.
- Claro, assim até me fazes companhia- disse a coelhita.
E lá foram os dois. Andaram mais um bocado e ouviram um choro, foram ver e viram uma gatinha. Eles perguntaram-lhe porque estava a chorar e ela respondeu que não tinha amigos. Então a coelhita e o ratinho convidaram-na para os acompanhar na procura de marido para a coelhita.
Voltaram ao caminho e passado um bocado encontraram um burro que lhes perguntou onde é que eles iam. A coelha disse que andava à procura de marido e que o ratinho e a gata lhe estavam a fazer companhia. O burro quis juntar-se a eles e lá retomaram o caminho.
Depois de andaram bastante viram uma galinha e ela perguntou-lhes o que andavam por ali a fazer. Eles explicaram que procuravam um marido para a coelhita e ela juntou-se ao grupo.
Retomaram viagem.
Já estava a escurecer, quando, por detrás de tronco, o grupo de animais ouviu um choro... O burro, como era muito curioso, foi ver o que se passava. E qual não é o seu espanto quando vê um coelhinho a chorar. O burro pergunta-lhe o que ele tem e o coelho diz-lhe que queria encontrar uma coelha para casar com ele, mas nenhuma aceitava. Então o burro diz-lhe que não tem de se preocupar mais, que ele tinha a solução para o problema e chama a coelha e todos os animias que se juntaram a ela.
A coelhita, quando vê o coelho, apaixona-se logo por ele e ele por ela.
Voltaram juntos para a floresta da coelhinha, onde se casaram e viveram felizes para sempre, com uma grande ninhada de lindos coelhinhos e coelhinhas."

Vitória, vitória acabou-se a história!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Feliz Páscoa


Desejo a toda a minha família, a todos os meus amigos , alunos e colegas...

UMA PÁSCOA MUITO FELIZ.

Ana Patrícia Lima

O Feiticeiro da gruta...

Este texto foi elabororado pelo Márcio Valadares, do 5ºP, a partir das cartas da "Arca dos Contos". É uma história que nos mostra que não devemos falar mal de ninguém, nem mentir sobre as pessoas ou às outras pessoas.


Numa gruta escura e fria com uma entrada muito assustadora, vivia um velho, alto, magro com um ar muito assustador como a gruta onde ele vivia. Vim a saber que era o feiticeiro da gruta.
Perto da gruta havia varias aldeias. Nas aldeias chamavam-lhe magico porque todos os fins de semana o feiticeiro aparecia nas aldeias com uma cartola muito bonita, com aspecto magico e, o que nela mais tinha de magico, era o poder de sair dela muitos coelhinhos brancos, figuras encantadoras, as pessoas ao verem tal coisa ficavam encantadas, de boca aberta era uma alegria tudo gritava: “Viva, viva o grande mágico! Viva ao mágico”.
No fim de cada actuação lá ia feliz o feiticeiro da gruta com a sua cartola mágica e seus coelhinhos de regresso a gruta contentes por fazerem os outros felizes.
Os fins de semana foram-se passando sempre com a mesma alegria, mas o mais importante estava para acontecer, num dos regressos à sua gruta, eu mais dois amigos meus, curiosos que estávamos com tanta magia seguimos o feiticeiro até a sua gruta. Até aqui tudo bem. Na gruta, o que vimos foi uma arca muito velha ao canto escuro da gruta, nela o feiticeiro guardava a sua linda cartola mais os lindos coelhinhos e só a abria aos fins-de-semana para ir fazer as suas actuações.
Eu mais os meus amigos começámos a ir a gruta todos os dias sem que alguém soubesse para vermos os coelhinhos a sair da tal arca coisa que não havia meio de acontecer. Fomos então abrir a tampa da arca e não vimos coelhos nenhuns. Deixámos passar mais um fim-de-semana fomos a ver a arca e não havia sinal dos coelhos. Ficámos muito tristes, eu mais os meus amigos e fomos para as aldeias dizer que vimos o mágico, como era conhecido nas aldeias, a fazer muito mal aos coelhinhos. A partir dai as pessoas já não gostaram mais do mágico. Foi muito feio da nossa parte, porque fomos mexer nas coisas do feiticeiro e mentimos sobre ele. Quando vimos que fizemos mal, fomos à gruta para pedir desculpa ao feiticeiro, mas ele já não estava lá.
Ficámos muito tristes com aquilo que fizemos. Procurámos por todo o lado até que vimos um coelho branco muito bonito lá ao longe a brincar com os seus irmãos. Fomos logo a correr em direcção aos coelhos e lá estava o feiticeiro muito triste porque nós falámos mal dele, o que nos não sabíamos é que os coelhinhos eram sempre os mesmos e que aquele truque era a única magia que só o feiticeiro sabia fazer. Vimos que os coelhos eram os seus melhores amigos e ele nada de mal queria para os coelhinhos, ao contrário daquilo que nos fomos dizer. Que mal que nós nos portamos. Chegámos à conclusão que tínhamos que fazer qualquer coisa para corrigirmos o mal que fizemos.
Pensamos então em falar com as nossas professoras para nos ajudarem a fazermos bem a quem tínhamos feito tão mal. Foi então quando a nossa professora de português nos sugeriu que convidássemos o feiticeiro a fazer uma actuação na nossa escola.
Foi um sucesso e assim conseguimos remediar o mal que tínhamos feito e começámos a ser os melhores amigos do mundo.
Este acto mau que nós tivemos ensinou-nos a não mexer nas coisas de ninguém, não falar mal de ninguém afinal os feiticeiros do mal fui eu e os meus amigos.
Depois mais tarde o feiticeiro convidou-nos para seus assistente, foi uma alegria. Fazíamos actuações por todas as aldeias. Conseguimos tirar o feiticeiro daquela gruta assustadora e foi morar para uma casa Muito bonita que tinha uma garagem onde treinava os seus truques de magia e ao fim de semana lá ia para as colectividades das aldeias mostrar à população os seus truques, para as crianças. Ele fazia feitiços para aparecer gelados, doces, etc...E ficou muito famoso nas aldeias.
Uma vez convidaram o feiticeiro para fazer truques de magia num grande circo foi logo um grande êxito, tal êxito que o feiticeiro deixou as nossas aldeias e foi fazer actuações nos grandes palcos dos espectáculos. Ficámos muito felizes, mas tristes ao mesmo tempo. Felizes porque víamos a alegria do feiticeiro, tristes porque não acompanhávamos o feiticeiro e seus coelhinhos nas suas grandes actuações.

Quadras de Páscoa

A Raquel do 5ºP presenteou-nos com mais umas quadras. Estas são sobre a Páscoa.
Na festa da Páscoa
nós vamos brincar,
e muitos ovinhos
nós todos vamos apanhar!

Muitos ovos
os meninos vão querer
ora, depois
vamo-los comer.

Nas férias da Páscoa
é só brincadeira.
Ovos e amêndoas
vai ser à maneira.

Os desenhos,
nós vamos ver,
enquanto os ovos
estivermos a comer...