Era
uma vez uma viúva que tinha um filho aparvalhado.
Um dia, a mãe
pediu-lhe que levasse um pote de mel à cidade para vendê-lo e que lhe trouxesse
o dinheiro.
O menino aceitou e
fez-se ao caminho. Pelo caminho, viu que estava a ser perseguido por um enxame
de moscas e disse-lhes:
- Se as senhoras
querem comprar o mel, não me podem picar e então faremos negócio.
As moscas não lhe
responderam e continuavam de volta do menino. Ele despejou o pote de mel em
cima de uma grande pedra e disse:
-Ai o têm, venha o
dinheiro.
As moscas não lhe
deram o dinheiro, mas caíram em cima do mel.
Então o menino ficou
zangado e disse que ia fazer queixa à justiça. Ele voltou para casa, vestiu o
seu fato novo para se ir apresentar ao juiz. Assim que chegou a casa, a mãe
perguntou-lhe pelo dinheiro do mel e o menino respondeu que o tinha vendido a
umas senhoras de mantinha de seda, mas que estas não lhe tinham pago.
O menino
apresentou-se ao juiz para fazer a queixa e o juiz perguntou-lhe:
- E quem são essas
senhoras?
-Não sei o nome
delas, mas se as vir reconheço-as logo!- explicou o rapaz.
-Quando as
encontrares, dá-lhes uma boa paulada.- disse o juiz.
Nesse momento, uma
mosca pousa na testa do juiz. Então, o rapaz ao vê-la deu uma valente paulada
na testa do juiz e exclamou:
-Da primeira já estou
vingado!
Reconto feito pelos alunos do 5ºE EBI de Miraflores.
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