Na noite de Halloween, eu e
os meus melhores amigos, Mariana e Duarte, fomos fazer ‘Doçura ou Travessura’ à
volta da cidade.
-Olhem para aquela mansão! Não é tão
estranha? Vamos entrar! - Exclamou o Duarte.
A
casa era muito velha e parecia desabitada. À sua volta penduravam-se teias de
aranha e no jardim 13 campas estavam posicionadas na forma de uma espiral.
Entrámos.
Dentro da misteriosa moradia havia retratos pendurados nas paredes que pareciam
seguir-nos com os olhos. As paredes eram feitas de cimento enquanto o chão era
revestido de mármore. Quase que parecia… assombrada.
De
repente, ouvimos um uivar muito alto. Seria aquilo um lobisomem? Sem mais
demoras, senti umas garras a pegaram-me pelos ombros e, subitamente, ouvi:
-Surpresa!
Parabéns!
Com
tanta emoção, esqueci-me que era o meu aniversário! E o melhor de tudo é que os
meus amigos e família estavam todos ali!
-Sabíamos
que te esquecerias, e então preparámos esta festinha, em segredo.- Disse o meu
irmão, tirando as luvas de ‘lobisomem’
-Olhei
para todos os presentes e agradeci a surpresa.
Acenderam-se as luzes e vi que era um
cenário preparado para uma noite de festa, com morcegos e abóboras iluminadas,
em que todos estavam vestidos a rigor.
- Esta será a melhor festa de aniversário que
alguma vez tive! – Finalizei.
Margarida Pó, nº23, turma 5ºB
Sem comentários:
Enviar um comentário